Em 2014, O Papa Francisco manda um recado aos que continuam achando que ele iria “inovar” e “modernizar” a Igreja: Aqui não é, não foi, e jamais será uma democracia. Percebam que aqui a voz do povo não é a voz de Deus. O Pontífice com um gesto concreto: Através da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos chega para todos os católicos um novo documento: O SIGNIFICADO RITUAL DO DOM DA PAZ NA MISSA.
Neste documento, a Igreja deseja ensinar o correto significado do dom da paz na missa e a forma correta de o fazê-lo. Resumidamente a Igreja através desta carta, quer alertar os católicos de que o momento da paz não é a hora do recreio na missa, onde todo mundo pode romper o silêncio, sair dando abracinhos etc, e colocando o papo em dia. Também não é a hora de tocar aquela musiquinha animada da paz dizendo que você é importante, e que é muito bom você estar aqui. E muito menos o momento do padre abandonar o altar para peregrinar, afim de cumprimentar até o último fiel presente.
O momento da paz está inserido no Rito Eucarístico, um momento profundo onde o silêncio e a oração se fazem presentes. Portanto o momento da paz é simples: De maneira discreta e profunda, deseje a PAZ DE CRISTO a pessoa que está do lado esquerdo e direito. Feito isso, segue o rito. Nada de ficar acenando a mão para a aquele seu amigo que está do outro lado da igreja. Segundo o Papa Francisco e a Congregação para o Culto Divino #TheZueirasEnd. Em trecho(s) do artigo afirma...
c) De todos os modos, será necessário que no momento de dar-se a paz se evitem alguns abusos tais como:
– A introdução de um “canto para a paz”, inexistente no Rito romano [9].
– Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz.
– Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis.
– Que em algumas circunstâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, ou Confirmação, o Matrimônio, as sagradas Ordens, as Profissões religiosas ou as Exequias, o dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolências entre os presentes[10].
A Carta Circular tem, pois, lembrado ao início que, em duas ocasiões especiais, o Senhor Jesus ofereceu aos discípulos a sua Paz: a primeira, antes da Paixão, no cenáculo, ao dizer-lhes: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz” (Jo 14,27); a segunda, depois da Ressurreição, no local em que os apóstolos se achavam escondidos por medo dos judeus, ao comunicar-lhes: “A paz esteja convosco” (Jo 20,19-23). Ora, é essa mesma paz que Ele oferece, hoje, à Igreja reunida na Celebração Eucarística para ser vivida e testemunhada no dia a dia. O fato de estar o sinal da paz inserido antes da Comunhão – e aí ser mantido – demonstra que ele tem seu cume no Mistério Pascal de Cristo.
Agora vem a missão de quem é realmente católico: Obedecer e ensinar aos outros irmãos. Não cabe a nós dar jeitinhos, adaptar a ordem, inventar uma nova dinâmica, pensar em um novo jeito… Enfim, não cabe a nós a desobediência. Aos padres, cabe a missão de reunir e ensinar os fieis. É lógico que isso não vai mudar da noite para o dia. É uma mudança de mentalidade onde os fieis adeptos ao “recreio” vão reclamar ou achar estranho a falta de cumprimentos… Mas é preciso mais do que nunca se fazer cumprir esta ordem da Igreja.
Download de documento - Para visualizar e baixar em PDF a carta traduzida para o português pelo site Apologistas Católicos: CLICK AQUI
Fontes: Gruposacrariovivo, Padrepauloricardo, Diocesedepenedo
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